Arquipélago Gulag

Arquipélago Gulag é a obra-prima do russo Aleksandr Soljenítsyn (1918-2008), prêmio Nobel de Literatura, escrita clandestinamente entre 1958 e 1967. O autor narra o testemunho de mais de 200 sobreviventes dos campos de concentração da ditadura soviética. A narrativa é um relato memorialístico e faz uma reflexão filosófica, espiritual e política ao contar a história dos subterrâneos autoritários da Revolução Russa. O design da capa é um trabalho abstrato que nasce dessa ideia de subterrâneos e esgoto, metáforas utilizadas pelo autor para descrever os sistema de despejamento de milhões de vidas humanas para um arquipélago de gulags. O resultado gráfico é uma espécie de sol ao contrário, ou buraco negro, uma mancha que cresce sobre uma cor viva. As letras com espaçamentos negativos procuram transmitir a ideia de sufoco e desesperança.

Carambaia, 2020
produção gráfica: Lilia Góes
15 × 23,5 cm

Capas

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